Ontem

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011


Homenagem à Psoríase 
(Ou como no Evangelho: causas atuais das nossas aflições)
Há dias de paz, calmaria, mansuetude, onde as manhãs se tornam mais belas, o sol te aquece. De forma inexplicável o entardecer vem como uma linda primavera, flores de todos os tipos e cores, lindas, divinas. Vem a noite e continua o mesmo ato de amor, poesias, canções, tudo que toca e mexe com o coração, cheiro de terra molhada, sabor de infância. É como se os anjos e serafins fizessem em coro uma doce melodia. Paz...chego quase a levitar. Parece que posso tocar as estrelas. 
Vem a pergunta: Será que mereço? A resposta vem como uma estrela candente, passa e diz:
És amada e querida!
Mas o ontem passa, chega o hoje, e não tenho tempo para perguntar nada. Vem um vento forte que me provoca dor, me leva a um abismo e são horas incontáveis de terror, lágrimas, gritos, dor. Meu Deus, por que me abandonates? Sensação de frio, cansaço, solidão, medo, pavor, tristeza. Tudo desamor! E continuo a perguntar: Pai, por que me abandonastes nas mãos deste carrasco sem amor? Penso: que fiz eu para merecer tamanha dor? Ódio ao invés de amor? Só me beneficiei com a vida que me sorriu no ontem que me deu amor. 
Ufa...! Passou! Foi embora esse monstro sem amor. Amanhã será dor ou amor. Aprendi a esperar o que Deus determinar...e ver que através da dor encontramos o verdadeiro amor. 
Ontem...

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